sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Letra do Hino Nacional Brasileiro

OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA
PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!


História e Informações 
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

oração do pai noço

Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Motoristas enfrentam lentidão na ida ao litoral pela Imigrantes nesta quinta


Motoristas enfrentam lentidão na ida ao litoral pela Imigrantes nesta quinta

Rodovia tinham 4 km de filas no início do trecho de serra.
Pela Tamoios, tráfego era intenso, mas sem pontos de parada.

Do G1 SP
Os motoristas que seguiam para o litoral de São Paulo pela Rodovia dos Imigrantes enfrentavam 4 km de lentidão por volta das 9h40, do km 39 ao km 43, no início do trecho de serra. Pela serra, o tráfego seguia intenso, mas sem pontos de parada.
Na saída de São Paulo, um carro capotou por volta das 9h30, causando a interdição de duas faixas na altura do km 17 no sentido litoral da rodovia. Ainda não há informações sobre vítimas, mas já havia 1 km de lentidão no local.
Na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega havia tráfego intenso a partir do km 281. Nas rodovias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni o trânsito seguia normalmente.
O Sistema Anchieta-Imigrantes opera em esquema 7x3, com descida pela pista sul da Imigrantes e as duas pistas da Anchieta e subida pela pista norte da Imigrantes. Entre 0h de terça-feira (28) e 9h desta quarta 231 mil veículos já haviam descido a serra.
Para o litoral norte, os motoristas enfrentavam tráfego intenso sem pontos de retenção no sentido Caraguatatuba da Rodovia dos Tamoios, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Para o interior, o tráfego era normal nas principais rodovias que saem de São Paulo. Apenas na Rodovia Régis Bittencourt o movimento era maior no início da Serra do Cafezal.

domingo, 26 de dezembro de 2010

poema paraiso do josé paulo paes

se esta rua fosse minha eu mandava ladrilhar
não para altomóvel matar gente
mas para criaça brincar.
se esta mata fosse minha eu não deixava derrubar
se cortarem todas as árvores
onde é que os passaros vão morar?
se este rio fosse meu
eu não deixava poluir
jogava os esgotos noutra parte
que os peixes moram aqui .
se este mumdo fosse meu
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraiso
de bichos prantas e crianças

sábado, 25 de dezembro de 2010

O Cachorro e sua Sombra


O Cachorro e sua Sombra


 
Um cachorro com um pedaço de carne roubada na boca estava atravessando um rio a caminho de casa quando viu sua sombra refletida na água.
Pensando que estava vendo outro cachorro com outro pedaço de carne, ele abocanhou o reflexo para se apropriar da outra carne, mas quando abriu a boca deixou cair no rio o pedaço que já era dele.
Moral: a cobiça não leva a nada

O burro que vestiu a pele de um leão


O burro que vestiu a pele de um leão


Um burro encontrou uma pele de leão que um caçador tinha deixado largada na floresta. Na mesma hora o burro vestiu a pele e inventou a brincadeira de se esconder numa moita e pular fora sempre que passasse algum animal. Todos fugiam correndo assim que o burro aparecia. O burro estava gostando tanto de ver a bicharada fugir dele correndo que começou a se sentir o rei leão em pessoa e não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação. Ouvindo aquilo, uma raposa que ia fugindo com os outros parou, virou-se e se aproximou do burro rindo:
- Se você tivesse ficado quieto, talvez eu também tivesse levado um susto. Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!
Moral: Um tolo pode enganar os outros com o traje e a aparência,
mas suas palavras logo irão mostrar quem ele é de fato.

burro e seu condutor

burro e seu condutor

 
Um burro que estava sendo conduzido por uma estrada conseguiu se soltar de seu condutor e saiu correndo o mais depressa que pôde, na direção de um precipício.
Já ia caindo quando seu condutor chegou correndo e conseguiu segurar seu rabo.
Começou a puxar o burro pelo rabo com toda a força, tentando levar o animal para um lugar seguro.
O burro, porém, aborrecido com a interferência, fazia força na direção oposta, e o homem acabou sendo obrigado a largá-lo.
- Bom, Jack – disse o condutor -, se você quer dar as ordens, não posso impedi-lo.
Moral: Os animais teimosos devem seguir seus caminhos.

O burro e o cachorrinho


O burro e o cachorrinho


Um homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía para um jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bem cuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia, mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas pesadas do campo para o paiol. Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficava por conta dele.
"Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?", pensou ele.
Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitando como tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado, acabou derrubando a mesa e quebrando a louça toda. Quando tentou pular para o colo do dono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a bater nele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo, o burro pensava: "Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?"
Moral: É burrice tentar ser uma coisa que não se é.

O astrônomo


O astrônomo



 
Um astrônomo gostava de fazer passeios noturnos para olhar as estrelas. Certa vez ia tão distraído que caiu num poço. Enquanto tentava sair, seus gritos de socorro atraíram a atenção de um homem que passava. Ao ser informado do que havia acontecido, o homem riu e disse:
- Meu bom amigo, tanto o senhor se esforçou para olhar o céu que não lembrou de olhar o que tem debaixo dos pés!

O Asno e o Velho Pastor


O Asno e o Velho Pastor



Um pastor observava tranqüilo seu asno pastando em uma verde pradaria.
De repente ouviu ao longe os gritos de uma tropa inimiga que se aproximava rapidamente.
Ele rogou ao animal para que este corresse levando-o na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O asno com calma, falou:
  • Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
  • Não - respondeu o pastor.
  • Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?

O Abuso de Confiança


O Abuso de Confiança


A abelha e a formiga sentiam um grande carinho uma pela outra. Além disso, que coincidência: a primeira gostava dos alimentos que sua amiga armazenava durante o verão; e a formiga era louca pelo mel produzido pela abelha. Isso dava lugar a uma intensa troca de presentes entre as duas.
Numa ocasião, a abelha saiu de viagem e deixou as chaves de sua casa com a formiga. Passados alguns dias esta sentiu a tentação de entrar na casa da amiga e servir-se de um pouco de mel. Mas conteve-se na última hora.
- Oh, não! Fazer isso seria um abuso de confiança, uma coisa indigna de nossa amizade, pensou ela.
Meses depois, foi a vez da formiga ver-se obrigada a deixar seu lar por algum tempo. Naturalmente deixou as chaves com sua amiga íntima. No dia seguinte, a abelha entrou na casa da formiga, enquanto dizia:
- Bah! Tenho a certeza de que quando lhe deixei as chaves de minha casa, ela deve ter assaltado a minha despensa. E fez isso com muita arte, pois desde que cheguei, por mais que procure, não consigo achar as marcas do roubo. Agora é a minha vez e farei um grande banquete à sua custa!
Qual das duas é verdadeiramente digna de amizade, amigo?

As rãs em busca de um rei


As rãs em busca de um rei


 
As rãs andavam muito amoladas porque viviam sem lei, por isso pediram a Zeus que arranjasse um rei para elas. Zeus percebeu a ingenuidade das rãs e jogou um toco de árvore no lago. No começo as rãs ficaram apavoradas com o barulho da água quando caiu o toco e mergulharam bem para o fundo. Um pouco depois, vendo que o toco não se mexia, subiram para a superfície e escalaram o toco. Aquele rei não prestava, pensaram, e lá se foram pedir outro rei a Zeus. Mas Zeus já tinha perdido a paciência e lhes mandou uma cegonha, que num instante devorou todas as suas súditas.
Moral: Saiba quando se dar por satisfeito.

As lebres, as raposas e as águias


As lebres, as raposas e as águias


Uma vez as lebres se meteram numa guerra longa e feroz com as águias e viram que não iam conseguir vencer suas inimigas se não conseguissem ajuda. Diante disso, foram conversar com as raposas para ver se queriam fazer uma aliança com elas contra as águias. As lebres ficaram felizes quando as raposas responderam educadamente que gostariam muito de ajudá-las em tudo que fosse possível. Só que a alegria das lebres durou pouco, pois as raposas continuaram dizendo, com igual sinceridade, que também eram muito amigas das águias.
Moral: Só é possível uma sociedade quando os dois parceiros estão unidos em torno de uma mesma causa.

as árvores e o machado


As árvores e o machado


Um lenhador foi até a floresta pedir às árvores que lhe dessem um cabo para seu machado. As árvores acharam que não custava nada atender ao pedido do lenhador e na mesma hora resolveram fazer o que ele queria. Ficou decidido que o freixo, que era uma árvore comum e modesta, daria o que era necessário. Mas, assim que recebeu o que tinha pedido, o lenhador começou a atacar com seu machado tudo o que encontrava pela frente na floresta, derrubando as mais belas árvores. O carvalho, que só se deu conta da tragédia quando já era tarde demais para fazer alguma coisa, cochichou para o cedro:
- Foi um erro atender ao primeiro pedido que ele fez. Por que fomos sacrificar nosso humilde vizinho? Se não tivéssemos feito isso, quem sabe viveríamos muitos e muitos anos!
Moral: Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova

a velha e suas cliadas


A velha e suas criadas


 
 
Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas. As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam. De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse. As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso pegaram o galo e torceram seu pescoço. Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram. Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.
Moral: Muita esperteza nem sempre dá certo.

a tartaruga e a ágia


A Tartaruga e a Águia

A tartaruga passava o tempo a lamentar-se por ser lenta e desajeitada. Como gostava de fazer comparações, adorava a beleza e a ligeireza com que se moviam as aves. Não se conformava com a sua sorte e chegava a ficar muito triste.
- Que chatice ter que me arrastar pelo solo, passo a passo e com esforço! Ah! Se eu pudesse voar, nem que fosse apenas uma vez! dizia ele repetidamente, dia após dia.
Finalmente, num dia de outono, conseguiu convencer a águia a levá-la para um passeio pelas alturas. Suavemente e com grande majestade, a águia e a tartaruga elevaram-se no céu, naquela tarde. O animalzinho transbordava de felicidade, ao ver lá embaixo, tão longe, a terra e seus habitantes.
- Ah, que maravilha! Como estou feliz! Que inveja não devem sentir as outras tartarugas vendo-me voar tão alto! Realmente, sou uma tartaruga única! exclamava ela, com a voz tremida pela emoção.
Mas tanto se cansou a águia de ouvir seus vaidosos argumentos, que decidiu soltá-la. A orgulhosa tartaruga caiu como uma pedra, desde milhares de metros de altura, desfazendo-se em cacos ao chegar no chão.
Algumas tartarugas que viram que viram sua vizinha cair, exclamaram cheias de pena:
- Pobrezinha! Estava tão segura aqui em baixo, na terra, e teve que procurar as alturas para perder-se.
Dura lição para quem se empenha em ir contra sua própria natureza. Não é melhor cada um conformar-se com aquilo que é?

A rosa e a borboleta


A rosa e a borboleta


Uma vez uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a borboleta se aproximou voando da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas ó desgraça! A borboleta só voltou muito tempo depois.
    - É isso que você chama fidelidade? – choramingou a rosa. – Faz séculos que você partiu, e além disso você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada!
    - Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou dando trela para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade!
Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.

A reunião geral dos ratos


A reunião geral dos ratos


 
Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?
Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

a regata

O grande dia se aproximava…
Era o dia da grande aventura. Todos os insetos daquele jardim estavam ansiosos para a regata de folhas secas pela fonte. Formiguinhas, besourinhos, joaninhas, borboletas, estavam todos lá.
Tica, uma formiguinha muito ativa que por ali morava não poderia ficar de fora. Ficou preparando tudo com muito cuidado pois estava sempre muito preocupada com suas performances. A medida em que o grande dia ia se aproximando, mais preocupada com sua folha e equipamentos ela ficava. Ela mesma havia preparado sua folha para a navegação porém sempre sentia que algum inseto mal intencionado poderia fazer algum tipo de sabotagem a sua folhinha. Sendo assim, resolveu, por precaução, preparar duas folhas. Se algum inseto tentasse qualquer sabotagem, ela teria outra folha para sair em sua regata. Quanto mais o grande dia se aproximava, mais ansiosa e preocupada com o que poderia lhe acontecer ela ficava. Ela era uma formiguinha muito esperta e como possuia duas folhas para a regata, foi tentar praticar um pouquinho antes do acontecimento. Pegou todos seus objetos necessários para essa aventura porém acabou por esquece-los dentro da outra folha que ficou as margens da fonte.
Quando Tica percebeu já estava no meio da fonte e sem seus apetrechos. Um sentimento de medo e dúvida sobre o que havia acontecido tomou conta de seu pequeno corpinho e seus olhos se encheram de lágrimas ao olhar para aquele cantinho onde seus apetrechos deveriam estar. E você deve estar se perguntando para quê tanto alarde? O problema era que naquele mesmo dia seria a grande regata e se não conseguisse chegar a tempo de pegar seus equipamentos que estavam na sua outra folha? E se alguém tivesse escondido todos os seus equipamentos na outra folha de propósito? Com seus olhinhos fixos naquele cantinho da folha onde deveriam estar seus equipamentos, Tica, em meio a seu desespero, ouviu uma voz que vinha de cima:
"Olhe para mim", disse um pernilongo amigo, "não fique preocupada, foi você mesma quem deixou seus equipamentos lá na outra folhinha. Eu pude ver tudo daqui de cima. Fique confiante de que conseguirá."
Por um estante, ela até se aliviou, mas foi só olhar para aquele cantinho vazio na folha para seu desespero voltar. Foi quando se lembrou da última regata na qual sem querer caiu da sua folha tendo que nadar bravamente e com segurança para que conseguisse se desviar das outras folhas e dos outros insetos e chegar a outra margem da fonte. Repleta com a sensação de coragem e segurança dessa lembrança, deu suas costas para aquele cantinho, colocou suas patinhas na água e começou a remar. Naturalmente em pouco tempo chegou a outra margem da fonte bem a tempo para a regata. Pulou dentro de sua outra folhinha, nem pensou em suas habituais desconfianças, pois sabia que mesmo que algo desse errado teria suas fortes patinhas para ajudá-la a vencer qualquer obstáculo. Ao fim da regata, tentou imaginar como seria sua próxima regata, e se sentiu feliz e segura pois se qualquer imprevisto ocorresse, já saberia o que fazer.

a raposa e o leão


A raposa e o leão


Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
- Oi, gatão! Tudo bem aí?
Moral: Da familiaridade nasce o abuso.

A Raposa e o Corvo


 

A Raposa e o Corvo

Era uma manhã quente e o corvo estava descansando no alto de um ramo de azinheira. Sentia-se muito bem à sombra, e tinha no bico um belo pedaço de queijo. Como estava contente!
- Ah, isso é que é vida! dizia, regozijando-se. Piscava os olhos com deleite e franzia o nariz para poder, desse modo, cheirar melhor o saboroso manjar.
Entretanto, uma raposa estava ao pé da azinheira. Cheia de fome, ficava imaginando uma forma de roubar o queijo. Hum! Como cheirava bem! Seu aroma era irresistível. Conhecia bem o ponto fraco do outro e, por isso, teve uma idéia.
- Oh, amigo corvo! disse. Há quanto tempo não o ouço cantar! Que é que se passa? Não me diga que perdeu a bela voz?
- Não, claro que não! Espere um pouco que já lhe mostro amiga raposa!
O corvo, levado pela sua vaidade, abriu o bico, pois de outra forma não conseguiria cantar. E, nesse mesmo instante, o queijo escapou e caiu no chão. A raposa, que se encontrava bem atenta, apoderou-se do suculento num abrir e fechar de olhos, dizendo:
- Estas são as conseqüências de dar ouvidos aos elogios, amigo corvo!
A raposa foi-se embora tranqüilamente, sem sequer olhar para trás. Enquanto o corvo, no lugar que ocupava, dava saltos de indignação. Veja você o que pode fazer um elogio no momento oportuno.

a raposa e as uvas


A raposa e as uvas


 
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.
Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

a raposa e a mascara


A raposa e a máscara


 
Um dia uma raposa entrou na casa de um ator e encontrou uma linda máscara no meio de uma pilha de objetos usados no teatro. Encostando a pata na máscara, disse:
- Que belo rosto temos aqui! Pena que não tenha cérebro.
Moral: Uma bela aparência não substitui o valor do espírito.

a raposa e a segonha


Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.

Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".

A Ovelha Negra


A Ovelha Negra

Era uma vez uma ovelhinha diferente das suas irmãs de rebanho: era negra. Por isso, era desprezada e sofria todo tipo de maus tratos. As outras lhe davam mordidas, patadas; procuravam colocá-la em último lugar no rebanho. Quando estavam num prado pastando, o rebanho inteiro tentava não deixar que a ovelhinha negra provasse uma ervazinha sequer. Dessa forma, sua existência era horrível.
Farta de tanto desprezo, a ovelhinha negra afastou-se do rebanho. Durante muito tempo vagou sem rumo pelo bosque. Quando anoiteceu, exausta, a ovelhinha deitou-se, sem perceber, em um monte de farinha, onde dormiu.
Ao raiar o dia, acordou e viu, cheia de surpresa, que se havia transformado em uma ovelha muito branca, imaculada. Voltou então ao seu rebanho, onde foi muito bem recebida e proclamada rainha, pela sua bela aparência.
Naquela ocasião, estava sendo anunciada a visita do príncipe dos cordeiros, que vinha em busca de uma esposa.
O príncipe foi recebido no rebanho com grandes honras. Enquanto ele observava as ovelhas que formavam o rebanho, desabou uma violenta tempestade. A chuva dissolveu a farinha que cobria o pêlo negro de nossa ovelhinha, e ela recuperou sua cor natural.
Quando a viu, o príncipe resolveu que seria a escolhida. As outras ovelhas perguntaram por quê.
- É diferente das outras. E isso, para mim, é suficiente.
Assim, a ovelhinha negra tornou-se princesa e teve, finalmente, o destino justo que merecia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A menina do leite


A menina do leite



A menina não cabia em si de felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata.
E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.
"Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.
Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la.

A lebre e a tartaruga


A lebre e a tartaruga


Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.
"Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.
A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.
"Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo", pensou.
A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.

Moral: Devagar e sempre se chega na frente.

A lebre e a tartaruga



A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada.
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!

– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.

No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.
Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...

Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

GALHA VAIDOSA

                                          gralha vaidosa

Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaro foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.
"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha par rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsa uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.

A gansa dos ovos de ouro


A gansa dos ovos de ouro


 
 
Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todo dia punha um ovo de ouro. Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam enriquecendo muito devagar, que assim não dava. Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras. Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado, nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um pouquinho sua fortuna.
Moral: Não tente forçar demais a sorte.

A Galinha Ruiva


A Galinha Ruiva


galinha ruiva Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero - disse o cão.
- Eu quero - disse o gato.
- Eu quero - disse o porquinho.
- Eu quero - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó.
E foi isso mesmo que ela fez.
Se queremos dividir a recompensa, devemos compartilhar o trabalho.

A Formiga e a Pomba


A Formiga e a Pomba


Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a pomba voasse para longe a salvo.
Esopo
Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

A Coelhinha das Orelhas Grandes

 

A Coelhinha das Orelhas Grandes


Aquela coelhinha era tão branca como as outras. Mas havia nela alguma coisa que a tornava diferente das demais; o seu entusiasmo pelas próprias orelhas. Acreditava que eram as maiores e mais bonitas de toda a região.
- Ah, como me sinto bem com essas belíssimas orelhas! exclamou, um belo dia à porta de sua toca. São tão grandes e tão belas!
As outras coelhas e seus respectivos maridos admitiam que eram orelhas muito bonitas; mas nada mais. Por que ela era assim tão vaidosa?
- A vida não depende de nossas orelhas, mas sim de nossas patas. Quanto mais ágeis e robustas forem, melhor para nós, costumavam dizer-lhes suas companheiras.
Mas a coelhinha não se convencia. Cada vez mais vaidosa, passava os dias a experimentar novos penteados que estivessem de acordo com suas esplêndidas orelhas. Não vivia para outra coisa.
Um belo dia, porém, a Natureza pôs as coisas no seu devido lugar. O lobo encontrou sua despensa vazia e, como tinha fome, decidiu sair para caçar. Como os outros animais de sua espécie, sentia uma atração especial por coelhos. Assim que os coelhos daquela região viram a sombra do lobo desataram a correr. Mas a coelhinha, ignorando o perigo que se avizinhava e ensaiando penteado após penteado, quase não se deu conta da presença do lobo.
Felizmente, apercebeu-se no último instante e fugiu a toda velocidade em direção à água do rio mais próximo. Desesperada, atirou-se para dentro dele e, milagre dos milagres, suas orelhas grandes e largas serviram-lhe para manter-se flutuando. Com elas, a coelhinha remou até estar fora do alcance do lobo.
Que grande susto! Ela reconsiderou suas atitudes e prometeu que, dali em diante, prestaria menos atenção às suas orelhas e mais ao que se passasse à sua volta.

A cigarra e as formigas


A cigarra e as formigas


 
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
    - Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:
    - Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
    - Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!
    - Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

A Borboleta Orgulhosa


A Borboleta Orgulhosa

A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!
Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.
- Que está fazendo em minha presença, criatura? Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.
Nem os seus familiares escapavam. Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do céu. Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.
- Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria. Isso vai destruí-la! previniu-a solenemente um sábio do bosque.
A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio. Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão. Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.
Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque. Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!
Cada um tem aquilo que merece. Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte. Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso.

A águia e a seta


A águia e a seta


 
 
 
Uma águia pousada num penhasco olhava com muita atenção para todos os lados procurando uma presa. Um caçador, escondido numa fenda da montanha e em busca de caça, viu a águia lá em cima e lançou uma seta. A haste da seta penetrou no peito da águia e atravessou seu coração. Pouco antes de morrer, a águia fixou os olhos na seta:
- Ah, sorte ingrata! – exclamou. – Morrer desse jeito... Mas o mais triste é ver que a seta que me mata tem penas de águia!
Moral: As desgraças para as quais nós mesmos contribuímos são duplamente amargas.
 

BALEIA ALEGRE

A baleia é o maior animal do planeta. E, com todo esse seu tamanho, sem querer pode tornar-se uma ameaça aos outros animais, caso não tome alguns cuidados.
A baleiazinha era jovem cheia de vontade de brincar, nadar e saltar. Era cheia de vida e sempre muito bem disposta.
- Que mosca mordeu você? Perguntavam os outros habitantes do mar.
Ninguém sabia a resposta. Mas a verdade era que a baleiazinha estava causando graves problemas aos pescadores.
Eles saíam inocentemente em seus pequenos botes e, de repente, encontravam-se com uma muralha de ondas, levantadas pelas brincadeiras dela. E assim, quase sempre soçobravam.
Mais de um pescador havia morrido afogado e a baleiazinha continuava brincando perto da costa, alheia às desgraças que causava.
- Baleiazinha, fico muito contente vendo você sentir-se tão feliz e brincalhona. Mas, por ser estouvada, já causou algumas desgraças aos pescadores, disse-lhe o golfinho.
- Oh! Lamento muito, amigo golfinho! Exclamou a baleiazinha, muito arrependida. Diga-me o que posso fazer para remediar o mau que causei? Perguntou ela.
- Basta que você brinque em alto mar, longe da costa, aconselhou-a ele.
A baleiazinha tinha um coração bondoso. Desejosa de fazer o bem aos outros e evitar novos prejuízos para os pescadores, rumou para o mar alto. A partir desse dia acabaram-se as desgraças dos pobres pescadores. E a baleiazinha pode continuar a alegrar os habitantes do mar, sem prejudicar os habitantes da terra.

A "Sabe-Tudo"


A "Sabe-Tudo"

Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque conheciam a tartaruga. Quem tivesse algum problema a resolver ou dúvida para esclarecer era só ir à casinha da Sabe-tudo, para ver seu caso resolvido.
Para dizer a verdade, a tartaruga passava as suas horas livres consultando livros e enciclopédias. Interessava-se por todos os temas existentes e por existir. Que curiosidade insaciável tinha ela!
- Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer a ilha de Ceilão e... Diz timidamente a raposa.
- ... E não consegue encontrar a resposta, não é verdade? Bem, não se preocupe que já lhe explico, querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional amabilidade. Vejamos. A ilha de Ceilão está situada no Oceano Índico, ao sul da Península Indostânica ou da atual Índia. Esclarecida a dúvida?
- Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga! Responde embaraçada a raposa.
A Sabe-tudo sorri compreensiva. É claro que conhece a alcunha que os seus vizinhos lhe puseram. Isso não a incomoda, pois adivinha o sentimento de admiração que se esconde por trás dela.
Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se imensos, a tal ponto que ela começa a tornar-se exigente e crítica com os seus vizinhos. Com mania de perfeição, torna insuportável a vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos converte-se em uma criatura amarga e insatisfeita que, além disso, recebe a hostilidade de quem a rodeia.
A modéstia é uma virtude muito necessária, sobretudo para aqueles superdotados, que se destacam pelo seu próprio brilho. Sem a modéstia, o conhecimento é inútil, pois não será repartido com os outros que o têm em menor quantidade.

internauta mostra decoração de natal em monumemto a santos do mont

24/12/2010 07h18 - Atualizado em 24/12/2010 07h18

Internauta mostra decoração de Natal em monumento a Santos Dumont

Praça Campo de Bagatele, em São Paulo, ganhou iluminação especial.
Réplica do avião 14 Bis divide espaço com árvore e enfeites.

Sérgio Batisteli Internauta, São Paulo, SP
Réplica do 14 Bis é destaque na Praça Campo de BagateleRéplica do 14 Bis é destaque na Praça Campo de Bagatele (Foto: Sérgio Batisteli/G1)
A decoração natalina montada na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo, enfeita o monumento 14 Bis, em homenagem a Santos Dumont. A praça localizada na entrada da zona norte, ligação com o centro da capital paulista, apresenta uma bela iluminação e um painel luminoso com mensagens positivas.
Iluminação de Natal na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São PauloIluminação de Natal na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo (Foto: Sérgio Batisteli/G1)

fiat lança série especial da picape strada com apelo esportivo

24/12/2010 08h27 - Atualizado em 24/12/2010 08h27

Fiat lança série especial da picape Strada com apelo esportivo

Strada Sporting 1.8 16V Cabine Estendida sai por R$ 46.270.
No interior, modelo ganhou detalhes em vermelho.

Do G1, em São Paulo
A Fiat acaba de lançar uma edição especial da picape Strada. Sob o nome “Sporting” e preço sugerido de R$ 46.270, a nova versão traz características mais esportivas. Assim, a picape Strada Sporting 1.8 16V Cabine Estendida vem com faróis biparábola com máscara negra, minissaias laterais, molduras nas caixas de roda e spoiler dianteiro na cor do veículo, rodas de ligas leve, capa dos retrovisores externos, entre outros detalhes.
Strada Sporting vem equipada com motor 1.8Strada Sporting vem equipada com motor 1.8 (Foto: Divulgação)
No interior, o volante é em couro com costura vermelha, bancos com tecidos exclusivos, cobertura do freio de mão e alavanca do câmbio com costura vermelha, painel de instrumentos com acabamento esportivo, cintos de segurança na cor vermelha, cobertura esportiva nos pedais e mais tapetes em carpete com inscrição Sporting.
A edição especial é equipada com motor E.TorQ 1.8 16V de 130 cv (gasolina) e 132 cv (etanol) e torque de 18,4 kgfm (gasolina) e 18,9 kgfm (etanol), ambos a 4.500 rpm. O conjunto câmbio e motor recebeu uma nova relação do diferencial e nova calibragem na suspensão (amortecedores e molas) para ter uma “pegada” mais esportiva.
Conjunto câmbio e motor recebeu uma nova relação do diferencial e nova calibragem na suspensão Conjunto câmbio e motor recebeu uma nova relação do diferencial e nova calibragem na suspensão (Foto: Divulgação)
De série, ela traz itens como ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, trava elétrica, volante com regulagem de altura, follow me home, janela traseira corrediça, protetor de caçamba, porta-óculos, entre outros.
Entre os opcionais estão sensores de chuva e crepuscular, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos, teto solar, capota marítima, fixação do estepe no interior da cabine estendida, rádio Connect CD MP3/WMA integrado ao painel com RDS, viva-voz Bluetooth® e entradas USB / Ipod, airbag duplo e ABS.
Interior da picape Strada Sporting tem detalhes em vermelho

motorista de acidente em que tres morreram não tinha habilitação

24/12/2010 12h55 - Atualizado em 24/12/2010 13h27

Motorista de acidente em que 3 morreram não tinha habilitação

Jovem dirigia carro a mais de 140 km por hora, segundo a CET.
Além dele, uma adolescente de 14 anos também sobreviveu.

Do G1 SP
O jovem que dirigia o veículo em que três pessoas morreram não tem carteira de motorista. O acidente ocorreu na madrugada desta sexta-feira (24), na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.
O motorista perdeu o controle do veículo na altura do número 6000 da via e bateu em um poste. Ariane Pereira de Souza, de 18 anos, foi jogada para fora e morreu na hora. O carro se arrastou por mais 30 metros. Elias Feliciano, de 17 anos, e Fabiana de Lira, de 25, primos de Ariane, também morreram. Uma adolescente de 14 anos, que é parente das vítimas, e o condutor, de 19, ficaram feridos e foram internados em um hospital.
Os jovens voltavam de um baile funk realizado na noite de quinta em Paraisópolis, também na Zona Sul da capital paulista. Segundo agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o rapaz dirigia a mais de 140 km por hora.
A Polícia Civil vai abrir um inquérito para investigar as causas do acidente. Os dois sobreviventes não correm risco de morrer e podem receber alta ainda nesta sexta.
 

enxurrada arrasta homem por 80 metros em botucatu

24/12/2010 12h42 - Atualizado em 24/12/2010 13h26

Enxurrada arrasta homem por 80 metros em Botucatu; veja imagens

Vítima conseguiu escapar ao se agarrar a uma árvore.
Chuva forte na quinta-feira (23) atingiu toda a cidade.

Do G1 SP
A chuva desta quinta-feira (23) em Botucatu, no interior de São Paulo, provocou uma forte enxurrada que arrastou um homem por cerca de 80 metros. Ele consegui se agarrar a uma pequena árvore e duas pessoas se arriscaram para ajudá-lo. As imagens foram gravadas por moradores no bairro Vila dos Lavradores.

A chuva forte foi na tarde de quinta-feira, atingiu a cidade toda e durou cerca de uma hora. Parte de um estacionamento caiu e um carro foi parar em um barranco. Em outro ponto da cidade, um muro caiu sobre dois carros. Ninguém se feriu.

fabulas de escopo

 o corvo eo jarro
era uma vez um corvo
que estava com muita sede.
voou mumito até que avistouum jarro.
ao chegar atér ele...
que desepisão! descobriu que tinha só um poquinho de água.
o corvo resoveu então tirar a água do fumdo do jarro. tentou de tudo,
mais estava emposivel alcançar a água.
por utimo pegou muitas pedras e foi
coloquamdo uma a uma dentro do jarro
aos poucos o nivel da água foi subimdo
, até que, finaumente, o corvo consiguil  atomar da água e matar sua sede.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Altieres Rohr Especial para o g1
Miguel Targa, 21, mostra o dinheiro que recebeu do Google por descobrir uma falha no Orkut. Miguel Targa, 21, mostra o dinheiro que recebeu do
Google por descobrir uma falha no Orkut.
(Foto: Arquivo pessoal)
O Google expandiu seu programa de recompensa por falhas no início de novembro e anunciou que pagaria especialistas que encontrassem problemas de segurança em seus sites. Vulnerabilidades no YouTube e no Orkut, por exemplo, poderiam ser recompensadas com pagamentos entre US$ 500 e US$ 3,1 mil. Entre os recebedores desses valores estão pelo menos três brasileiros.

Miguel Targa, 21, mora nos Estados Unidos e não trabalha na área de informática, mas é um curioso das questões de segurança. “Gosto muito dessa área, costumo encontrar falhas em sites alheios. Vi que seria uma oportunidade essa ‘oferta’ do Google”.

Ele esteve envolvido em incidentes no Orkut e no YouTube. Depois do anúncio do programa de recompensa, “vendeu” uma falha grave no Orkut para o Google. O problema, segundo ele, poderia ter sido usado para um “vírus” que se espalharia rapidamente na rede social.
“Para eles consertarem a falha foi quase que imediato; o pagamento que é mais complicado”, revela. Ele não disse quanto recebeu pela brecha, mas enviou uma foto.

Amigo de Targa, Saad Mustapha tem 17 anos e comunicou três falhas ao Google: uma no YouTube e duas no Orkut. Recebeu dois mil dólares – mil pela do YouTube, mais mil pelas duas do Orkut. “Eu já tinha encontrado diversas falhas no Orkut e eu vi uma notícia que eles começaram a dar uma recompensa por falhas reportadas. Aí eu tirei o dia para procurar falha nos serviços do Google até que encontrei uma no YouTube e comentei com o Miguel Targa e exploramos juntos”.

Eduardo Colares, 27, está no Hall da Fama do Google com os outros dois brasileiros.Eduardo Colares, 27, está no Hall da Fama do
Google com os outros dois brasileiros.
(Foto: Arquivo pessoal)
O engenheiro de automação, Eduardo Colares, 27, diz ter recebido mil dólares. Ele comunicou uma falha do Orkut ao Google no dia 3 de novembro. “Depois de preencher todos os dados, e passar por um processo de cadastro como fornecedor de serviços do Google, o dinheiro chegou em minha conta no dia 6 de dezembro”.
Colares diz que, apesar de não trabalhar com segurança, “tem muita curiosidade pela área desde muito novo”.
O nome dos três brasileiros está no Hall da Fama do Google, que lista as pessoas ou empresas que colaboraram com a pesquisa de vulnerabilidades nos produtos da empresa.

Generosidade nos pagamentos
O programa de recompensa do Google cobria somente o navegador Chrome. No dia 1º de novembro, ele foi expandido para os sites da empresa e teve os valores pagos aumentados.

Dez dias após o anúncio, no dia 11, o Google fez novo anunciou no blog oficial da equipe de segurança. A companhia afirmou estaria pagando um total de US$ 20 mil a vários pesquisadores.
Especialistas fazem campanha pelo fim do compartilhamento gratuito de informações sobre falhas.Especialistas fazem campanha pelo fim do
compartilhamento gratuito de informações sobre
falhas. (Foto: Divulgação)
O Google também advertiu, no entanto, que os avaliadores foram “um tanto generosos” e que algumas falhas que normalmente não seriam classificadas para o programa receberam a recompensa mesmo assim.
A iniciativa é polêmica. Algumas empresas se recusam a pagar por informações de brechas, pois consideram a pesquisa “não-autorizada” e se limitam apenas a dar créditos quando o problema for corrigido.
Especialistas em pesquisa de falhas de segurança apoiam a campanha em sua maioria – alguns chegaram a incentivar que nenhum pesquisador revelasse falhas sem receber dinheiro pela informação. “Todos ganham com isso. As empresas deveriam sim adotar essa mesma ideia, assim evitariam futuros ataques”, opina Saad. “Evita gastos para a companhia, diminui o número de usuários insatisfeitos e reconhece o "trabalho" de quem descobriu”, afirma Targa.

 

espero esta na posse diz alencar para dilma ,segumdoassessoria

23/12/2010 13h43 - Atualizado em 23/12/2010 14h45

'Espero estar na posse', diz Alencar para Dilma, segundo assessoria

Vice-presidente está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Ele recebeu a visita de Lula e da futura presidente do país.

André Luís Nery Do G1, em São Paulo*
 
O vice-presidente José Alencar disse nesta quinta-feira (23) que espera estar na posse da presidente eleita Dilma Roussef no dia 1º de janeiro de 2011, em Brasília, segundo informou a assessoria da presidência.
"Espero estar lá (na posse), e que os médicos me liberem para tomar um golinho", teria dito Alencar para Lula e Dilma, de acordo com a assessoria, na visita em que o atual e a futura presidente fizeram ao vice na manhã desta quinta no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente eleita Dilma Rousseff visitam José Alencar em hospitalLula e Dilma visitaram José Alencar em hospital na manhã desta quinta-feira. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Lula teria lamentado a ausência do colega no anúncio da nova lei de partilha dos royalties do pré-sal sancionada pelo presidente na quarta-feira (22). E Dilma completou: "Te espero lá (na posse)".
Alencar apresentou melhora no quadro de hemorragia digestiva, está acordado e vai permanecer na UTI para tratamento, segundo boletim médico divulgado às 12h15 desta quinta-feira (23) pelo Hospital Sírio Libanês. Alencar foi internado na quarta-feira (22) no hospital onde foi submetido a uma cirurgia.
Veja a íntegra do boletim médico:
"O vice-presidente da República, José Alencar, permanece internado na UTI do hospital Sírio Libanês para tratamento de hemorragia digestiva atribuída a tumor sangrante no intestino delgado. Durante a noite o paciente apresentou melhora do quadro com redução importante do sangramento; está acordado e deve permanecer na UTI para tratamento médico.
As equipes médicas que o acompanham são coordenadas pelos Profs. Drs. Paulo Hoff, Raul Cutait, Roberto Kalil Filho, Paulo Ayroza Galvão, Ademar Lopes, David Uip e Miguel Srougi."
Presidente eleita Dilma Rousseff disse esperar Alencar em sua posse, dia 1º de janeiro.Dilma Rousseff disse esperar Alencar para sua
posse, dia 1º de janeiro. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O médico Roberto Kalil Filho, que faz parte da equipe médica do Hospital Sírio Libanês responsável pelos cuidados com José Alencar, disse aos jornalistas que o vice-presidente conversou com o presidente Lula e com a presidente eleita Dilma Rousseff que o visitam por 40 minutos pela manhã. Segundo o médico, Alencar "está bem e consciente".
Lula e Dilma chegaram por volta das 10h40 desta quinta-feira ao hospital vindos de helicóptero do aeroporto de Congonhas. Eles saíram sem falar com os jornalistas e seguiram para um compromisso com catadores e da população  em situação de rua de São Paulo.
Cirurgia
Alencar foi internato na tarde desta quarta-feira (22) por causa de uma hemorragia intensa e, por causa disto, chegou a perder dois litros de sangue. O sangramento foi controlado com medicamentos no início da madrugada desta quinta-feira (23).
Assim que chegou ao hospital, o vice-presidente foi levado à sala de cirurgia. A operação foi iniciada, mas os médicos não conseguiram estancar a hemorragia. Por este motivo, ele foi encaminhado a UTI para receber antibióticos, plasma, plaquetas (que atuam como anticoagulantes) e transfusão de sangue.
 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

o maior cajuerio do mumdo



O maior cajueiro do mundo está localizado no distrito de Pirangi do Norte, município de Parnamirim. A árvore cobre uma área de aproximadamente 7500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. maior cajueiro do mundoO cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de uma única árvore.

Pequena correção: existem, de fato, dois cajueiros no parque. O maior, cajueiro Pirangi que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia. A Natureza parece tê-los colocado lado a lado, para que pudéssemos compará-los.
A foto acima mostra o tronco principal do cajueiro gigante. O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore. Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de "Salário Mínimo" (foto à direita).
Durante o período da safra, os cajueiros produzem cerca de oitenta mil frutos; os cajus são colhidos pelos visitantes.

cajueiro Para adentrar o parque, cobra-se uma entrada de R$2, que são utilizados para investimentos na infra-estrutura do local. A visita é conduzida por guias que explicam as características da árvore (há guias que falam inglês e espanhol). Dentro do parque, há um mirante com aproximadamente 6 metros de altura, de onde se tem uma vista da copa da árvore e das praias das redondezas. Fora do parque, há diversos quiosques vendendo água, lanches e lembranças.

A foto à esquerda dá uma idéia das dimensões do cajueiro. A praia ao fundo é a praia de Pirangi do Norte. A estrutura mar adentro é a Marina Badauê, empresa que opera visitas aos Parrachos de Pirangi.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

atividades de 1a 40 ingles

0 Nought 0
1 One 1
2 Two 2
3 Three 3
4 Four 4
5 Five 5
6 Six 6
7 Seven 7
8 Eight 8
9 Nine 9
10 Ten 10
11 Eleven 11
12 Twelve 12
13 Thirteen 13
14 Fourteen 14
15 Fifteen 15
16 Sixteen 16
17 Seventeen 17
18 Eighteen 18
19 Nineteen 19
20 Twenty 20
21 Twenty-one ... 21
30 Thirty 30

vida de cachorros

boxer
boxer
Os cães da raça boxer tem certa popularidade no Brasil. É uma das poucas raças que a maioria das pessoas reconhece com facilidade.
Origem:
Estima-se que no mínimo cinco raças contribuíram na origem do boxer: o bulldog inglês, baerenbeisser (mordedor de ursos), o bullenbeisser (mordedor de touros), o dantziger (cão de origem polonesa) e o brabanter (de origem belga).
Seu verdadeiro nome: boxer bullenbeisser alemão.
Características físicas:
O cão boxer possui porte médio, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e pelos curtos. A musculatura é seca (pouca gordura), bem desenvolvida e definida.
A cabeça é a parte do Boxer que lhe confere o aspecto característico. O focinho, o mais largo e poderoso possível. Visto de qualquer ângulo, o focinho guarda uma proporção correta com o crânio, isto é, não pode parecer muito pequeno.
A pele, normalmente, não apresenta rugas. Entretanto, com o movimento natural das orelhas, conforme cada posição, pode haver formação de rugas. Com origem na face dorsal da raiz do focinho, rugas naturais, levemente marcadas, descem simetricamente pelas faces laterais.
O stop é nitidamente marcado, formado pelo frontal e a cana nasal. A cana nasal não deve ser encurtada, como no buldogue, nem caída para a frente. O comprimento da cana nasal é igual a metade do comprimento do crânio.
Em sua pelagem vemos pelos curtos, grossos e brilhantes. Pode ter a cor dourada (fulvo) ou ser tigrado. O dourado se apresenta em diversas tonalidades, indo do vermelho escuro ao amarelo. Algumas manchas brancas podem ser aceitas sem ser considerada como falta no padrão da raça.
Os machos podem passar dos 30 quilos de peso com altura da cernelha de 57 a 63 cm. As fêmeas adultas pesam cerca de 25 quilos com cernelha de 53 a 59 cm.
Corte de orelhas e cauda: não façam!!!
O corte estético das orelhas continua popular, principalmente em países como os Estados Unidos. O corte da cauda é feito nos primeiros dias de vida do filhote e é simples, devendo ocorrer na terceira ou quarta vértebra caudal.
O corte de orelhas foi proibido no Brasil em 2008, e o de cauda considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Felizmente, a tendência é que as amputações, em todas as raças, sejam uma prática abandonada. Esse absurdo irá acabar!
Predisposições genéticas:
Os cachorros da raça boxer estão entre os mais suscetíveis a tumores. A incidência de neoplasias nesses cães é mais alta. Também estão geneticamente sujeitos a cardiopatias e displasia coxo-femural.
Ao se adquirir um cão de criadores que forneçam certificados de saúde, aumenta-se muito as chances de ter um animal saudável e de vida longa.