segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O drama das babás








Oi, gente!
Como muitas mães que trabalham, eu tenho uma babá. Já falei dela aqui. É uma menina de 28 anos que está comigo desde que a Nina tinha dois meses (há 2 anos e quatro meses, portanto). Mais do que uma funcionária, Luana é uma amiga. Trocamos ideias sobre tudo: quando tirar a fralda, como acabar com os pesadelos que acordam minha filha nas madrugadas, quando tirar a chupeta...
Apesar de mais nova do que eu, Luana é babá há tempos e, por isso, tem mais experiência do que eu. Muitas vezes me dá uma opinião, e eu aceito numa boa. Sei que tudo que ela fala é para ajudar, já que Luana quer o melhor para as minhas filhas.
Quando não estou em casa, fico tranquila. Sei que ela segue o que eu peço (brincar no sol, evitar sonecas no meio da tarde que atrapalham o sono da noite, fugir das guloseimas que não alimentam) e que, se tiver que decidir algo sozinha, vai sempre pensar no bem das meninas.
Estou fazendo todo esse "discurso" porque tenho visto muitos textos sobre o assunto ultimamente e fico preocupada com as relações de algumas mães e as babás de seus filhos.
Em um dia desses, a Luana Piovani reclamou no twitter de um texto do jornalista do O Globo, Ancelmo Góis, sobre o tema. O fato é que o colunista viu babás uniformizadas na praia e disse que isso era um absurdo, desumano. Ela argumentou que muitas babás não se sentem à vontade de maiô, preferem roupa, mesmo na praia. Enfim, o que eu tiro dessa discussão entre os dois é o tema desse post: "Como lidar com esse tipo de funcionária, a babá"?
Na minha opinião, a maneira mais correta de lidar é com respeito. Não precisa tratar como alguém da família se não quiser (embora muitas sejam, como a Luana), mas precisa, sim, tratar com respeito, com educação, com dignidade.
Assim com qualquer ser humano, elas se cansam (precisam de jornadas aceitáveis, portanto), sentem calor e frio (precisam de uniformes de acordo com o clima), sentem fome (e, na minha opinião, tem o direito de comer o que o patrão come, se estiver junto num restaurante, por exemplo).
Eu lido assim com a babá das minhas filhas. Aqui ela é super importante, imprescindível mesmo. Nina, Maitê e eu somos apaixonadas por ela. Ela é, sim, parte da família, assim como o (a) bebê que ela está esperando há 9 semanas e que vai ser super bem-vindo na nossa casa!
Beijos,

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